quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Vídeos sobre o Bioma Manguezais (Divulga\ção: Painel do Coronel Paim)

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Em 15 anos, Brasil perdeu 20% de seus manguezais.

Entre 2001 e 2015, o Brasil perdeu 20% da sua área de manguezal. A perda de vegetação também é verificada no Pantanal e no Cerrado. A evolução territorial dos biomas brasileiros é uma das questões que são respondidas com o lançamento da segunda coleção de mapas do MapBiomas (Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo no Brasil), iniciativa do Observatório do Clima em colaboração com 18 instituições, entre universidades, ONGs e empresas de tecnologia.
O Pantanal, bioma mais preservado do país, sofreu uma diminuição de 14 mil quilômetros quadrados, com vegetação natural caindo de 86% para 73%. Neste século, houve um aumento acentuado de áreas convertidas em plantação de pastagens e intensificação da pecuária no Pantanal.
Já o Cerrado, a savana mais biodiversa do planeta, teve perda anual de 6,700 quilômetros quadrados de 2001 a 2013. A expansão agropecuária exerceu sobre o bioma três vezes mais pressão do que na Amazônia. Essa diminuição representa uma pancada para a biodiversidade, já que o desmatamento verificado nas áreas florestais do bioma pode impactar o abastecimento de água. “O papel das florestas no Cerrado é resguardar os mananciais, já que todas as principais bacias do país têm nascentes no bioma. O desmatamento nessas florestas tem impacto direto na segurança hídrica”, afirma Ane Alencar, pesquisadora do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) que coordena a equipe responsável pelo cerrado no MapBiomas.
O renascimento da Mata Atlântica
Mas não são apenas más notícias fazem parte da radiografia apresentada nos mapas: a Mata Atlântica, o bioma mais ameaçado do país, demonstrou um sinal de força nesses últimos anos: a cobertura florestal passou de 276 mil quilômetros quadrados, em 2001, para 301 mil quilômetros quadrados, em 2015: ganho de 25 mil km² em área, o equivalente ao tamanho da Macedônia de área regenerada.
“Não é que exista uma grande área de recuperação; são áreas pequenas, que foram abertas no passado para agricultura ou pastagem e foram abandonadas ou por serem inadequadas (relevo, solo, isolamento, etc.) e não sustentar atividades agropecuárias, ou por causa da migração da população rural para as grandes cidades, ou para atender a Lei da Mata Atlântica, de 2006, que estabeleceu proteção especial ao bioma. Essas florestas estão começando a voltar, em parte naturalmente e, em partes isoladas, induzidas por diversas iniciativas”, diz Marcos Reis Rosa, da ArcPlan, coordenador de Mata Atlântica e Pantanal do MapBiomas.
Paraná aparece como estado campeão em regeneração da Mata Atlântica, com ganhos de 5 mil km² de área florestal, motivado principalmente por recuperar áreas de preservação permanente.
O MapBiomas (Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo no Brasil) é uma plataforma que reúne dados de satélites para mapear mudanças de uso da terra em todos os biomas brasileiros, utilizando a tecnologia do Google Earth Engine, que permite o processamento das imagens de satélite na nuvem de forma distribuída e rápida.

Postado por: Giovana M. de Araújo

sábado, 1 de outubro de 2016

Bioma Costeiro


 Fernando de Noronha, Patrimônio Mundial pela Unesco (1)
Fernando de Noronha, Patrimônio Mundial pela Unesco (1)
A costa brasileira tem 8.500 km de extensão. Ao longo dela, há diversos ecossistemas. O bioma Costeiro é a reunião destes ecossistemas que existem ao longo do litoral. São manguezais, restingas, dunas, praias, ilhas, costões rochosos, baías, brejos e recifes de corais, entre outros.
Como os ecossistemas ocorrem em toda costa brasileira, as características do bioma costeiro variam muito de um lugar para outro: em algumas regiões predominam algumas espécies vegetais, animais e determinados aspectos físicos.
Não é possível então falar de características comuns de fauna, vegetação, solo, relevo e clima. Por isso, neste último texto da série sobre os biomas brasileiros, faremos de outra forma: falaremos separadamente de alguns ecossistemas que compõem o bioma costeiro.
Guará (2)
Guará (2)
Raízes aéreas (3)
Raízes aéreas (3)
Manguezais
Os manguezais estão em áreas de transição entre o ambiente terrestre e o marinho. São comuns em estuários (lugares onde rios encontram o mar), enseadas e em lagunas de água salgada. Eles estão presentes em cerca de 30% da costa brasileira.
O solo dos manguezais é lodoso, negro e profundo e fica constantemente inundado. Nele está uma rica camada de matéria orgânica, que é decomposta por micro-organismos e, assim, pode voltar ao meio na forma de nutrientes.
Uma vegetação densa e intrincada caracteriza os manguezais. Normalmente são árvores de raízes aéreas, isto é, que se desenvolvem a partir do caule. No caso das árvores dos manguezais, são do tipo respiratórias, pois possuem pequenos furinhos (pneumatódios) que permitem a aeração. Em geral, a vegetação é denominada Mangue e inclui os tipos vermelhos, brancos, botões e siriúbas. Também podem ser vistas algas, liquens, orquídeas, bromélias e samambaias no mangue.
Como é um ambiente inundado, o manguezal é morada de muitos peixes, moluscos e crustáceos. São sardinhas, garoupas e tainhas. Mariscos e ostras. O ambiente funciona como berçário. Lá algumas espécies nascem e permanecem até a fase adulta.  Em galerias escavadas no solo, escondem-se os caranguejos durante a maré baixa. Quando a maré está alta, esses habitantes dos manguezais sobem nos troncos e nas árvores. 
Aves marinhas também fazem parte deste ecossistema: se você for a um manguezal pode ver garças e colhereiros. E também pode se deparar com alguns mamíferos que lá buscam refúgio, como as lontras e o mão-pelada.
Torres, RS (4)
Torres, RS (4)
Costões rochosos
Costões rochosos são ambientes costeiros que, como o próprio nome diz, estão localizados em rochas a beira mar. Eles existem por quase todo o litoral brasileiro: do Maranhão ao Rio Grande do Sul.
São mais comuns em regiões onde existem serras próximas ao mar. Fazem parte destes ecossistemas falésias e matacões, que são fragmentos de rocha em formado esférico.
A maior parte dos organismos encontrados num costão rochoso está relacionada ao mar. Esses seres utilizam os costões para fixação ou locomoção.
Fazem parte da fauna deste ecossistema esponjas do mar, anêmonas, caranguejos, camarões e ouriços.
Nos costões rochosos aparecem inúmeras algas. Algas azuis, verdes, vermelhas e pardas caracterizam este ambiente. 

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (5)
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (5)
Dunas
As dunas são elevações formadas pelo acúmulo de areia transportada pelo vento. Elas aparecem em áreas com grandes faixas de areia seca. À medida que vai crescendo, a duna se torna um obstáculo maior para o próprio vento e vai assim vai recebendo e acumulando mais areia.
Fauna e flora são escassas nas dunas. Poucos animais estão adaptados à vida neste ambiente condicionado pelo vento. Entre eles estão alguns insetos e o tuco-tuco, roedor que escava a areia. 
Quanto à vegetação, são comuns gramíneas e plantas rasteiras, como o cipó-de-flores. Estas plantas têm um papel importante na fixação das dunas: suas raízes muitas vezes impedem que a areia seja levada pelo vento. 

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (6)
Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (6)
Restingas
                                                                   
São conjuntos de dunas e areais. A vegetação é então semelhante à das dunas: baixa e rasteira. Mas, sendo um ecossistema maior, a restinga guarda mais espécies que a duna. Entre a vegetação são comuns araçás-da-praia, sumarés, açucenas, bromélias, orquídeas e sepetibas.
A fauna é formada principalmente por caranguejos, viúvas-negras, baratas, sabiás, corujas e pererecas. Mas o espaço também é utilizado por outros animais: aves migratórias o maçarico e o gaivotão utilizam as restingas para descansar, assim como alguns mamíferos, como o elefante marinho e o lobo marinho. Tartarugas marinhas utilizam a área para reprodução e desova.
Foto: Gidsicki/Flickr
Foto: Gidsicki/Flickr

Imagens:
(1) Foto: Bjorn Christian Torrissen/Wikipedia
(2) Foto: Dario Sanches/Flickr
(3) Foto: deltafrut/Flickr
(4) Foto: Valdiney Pimenta/Wikipedia
(5) Foto: Jonathas Rodrigues/Flickr
(6) Foto: Paulo Noronha/Flickr
Conheça os outros biomas brasileiros:
Fontes de informação:
LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje - Vol 3. São Paulo: ed. Ática, 1998.
Consultoria: Vânia Rocha, bióloga / Museu da Vida (Fiocruz).

Postado por Carlos PAIM

sábado, 14 de maio de 2016

Portaria cria comitê para monitorar biomas

Iniciativa define estrutura para atuar junto ao programa nacional que avaliará cobertura vegetal e desmatamento no país.

Está em vigor a Portaria nº 151/2016, que institui o Conselho Consultivo do Programa Nacional de Monitoramento da Cobertura e Uso das Terras dos Biomas Brasileiros e, ainda, nomeia os membros para compor a Coordenação Geral, o Comitê de Coordenação Técnica e o Conselho Consultivo desse programa destinado a monitorar os biomas brasileiros. O Programa tem por objetivo mapear e monitorar o desmatamento, avaliar a cobertura vegetal e o uso e cobertura da terra e sua dinâmica, as queimadas, a extração seletiva de madeira e a recuperação da vegetação.

Em uma esfera mais ampla, essas informações servirão para subsidiar as tomadas de decisão em ações voltadas à promoção da conservação da biodiversidade brasileira. Também para propiciar uma visão estratégica da gestão territorial que conjugue os diversos interesses sobre o uso da terra e ainda permita o desenvolvimento do país em bases sustentáveis.

OBJETIVOS

Para o diretor do Departamento de Ecossistemas do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Alberto Scaramuzza, "a formalização do Comitê de Coordenação Técnica e do Conselho Consultivo é um passo importante para materializar os ambiciosos objetivos do Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros, lançada em 5 de maio”.

As instâncias de Coordenação do Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros foram criadas pela Portaria MMA nº 365/2015, a ser exercida pela Secretaria-Executiva do MMA. Essa mesma portaria criou, também, a instância de coordenação técnica e científica do Programa, denominada Comitê de Coordenação Técnica, a ser exercida pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas e pela Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA.

MMA

Postado por: Ygor I. Mendes

segunda-feira, 9 de maio de 2016


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Postado por: Ygor I. Mendes

terça-feira, 21 de julho de 2015

Estação Ecológica de Carijós

Índice

Nome da Unidade

Estação Ecológica de Carijós

Esfera Administrativa

Federal

Estado

Santa Catarina

Município

Florianópolis

Categoria

Estação Ecológica

Bioma

Manguezal

Área

720 hectares

Diploma legal de criação

Decreto 94.656/1987

Coordenação regional / Vinculação

Coordenação Regional em Florianópolis CR9/ICMBio

Contatos

Gestor: Silvio de Souza Junior
Endereço: Rodovia Maurício Sirotsky Sobrinho, Km 02, s/n
CEP: 88053700
Bairro: Jurerê
UF: SC
Cidade: Florianópolis
Telefone: (48) 32821863
E-mail: esec.carijos@icmbio.gov.br

Localização

Noroeste da Ilha de Santa Catarina, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina - Brasil.

SAIBA MAIS:

http://www.wikiparques.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Ecol%C3%B3gica_de_Carij%C3%B3s

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015